quarta-feira, 6 de maio de 2009

Tocando Victor Assis Brasil (2000)




Gravado ao vivo no Mistura Fina do Rio dias 30 e 31 de março e 1º de abril de 2000,
este disco reaviva a obra de um dos maiores jazzistas brasileiros, o saxofonista carioca
Victor Assis Brasil (1945-1981). Iniciado no acordeon, depois gaita e bateria, ele descobriu
o sax aos 17 anos e estudou com Paulo Moura, um dos maiores do instrumento.
Em 1966, aos 21 anos, levado por Friedrich Gulda, classificou-se em terceiro lugar no
concurso internacional de Viena, julgado por seu descobridor e mais o recém-falecido ás
do trombone jazzístico, J.J. Johnson, o tecladista do Weather Report Joe Zawinul e o
saxofonista Cannonball Adderley, um dos ídolos de Victor como o também saxofonista
Phil Woods, a quem ele dedica Waltz for Phil. É o tema que abre o disco gravado por um trio
de rara coesão formado por Luiz Avellar (piano, que Victor incentivou no início da carreira),
o recém-falecido baixista Nico Assumpção (provavelmente em seu último registro) e o
baterista Kiko Freitas.

A liberdade de improviso à serviço da imaginação, que sempre norteou a carreira do
saxofonista - um dos ases da cena jazz & bossa a partir dos anos 60, que gravou discos
memoráveis como Desenhos(1966), Trajeto (1968), Toca Tom Jobim (1971) e
Ao Vivo no Teatro Galeria (1974) - domina o CD. Em Arroio, com percussão levemente
salseira, Nico Assumpção cita no improviso de seu baixo cantante Na Baixa do Sapateiro,
de Ary Barroso. Também utilizando o formato facilmente jazzificável da valsa,
Waltzing ganha o tempero de Chovendo na Roseira(Tom Jobim) pelos dedos de Avellar.
Ele utiliza todo o seu vigor do seu toque no suingado intenso (pontuado por muitas escalas)
de Onix, servido por um aliciante solo de rufos do baterista Kiko. A participação do sax tenor
mineiro Nivaldo Ornellas em Balada para Nadia só reforça o clima (John) coltraneano do
tema, que remete ao disco de baladas divinamente interpretadas pelo mestre americano.
A guitarra de Ricardo Silveira baliza Blues For Mr. Saltzman através de solos chorados, mas
há espaço para outros improvisos do trio na mais longa das faixas do CD
(ultrapassa 14 minutos). A jam session fecha com o veloz e balançado Tema pro Einhorn
(dedicado ao gaitista e compositor Mauricio Einhorn), pontuado pelo baixo jazzy de Nico,
outra perda irreparável para as hostes instrumentais do país. O CD acaba tocando também
em sua memória.

(Tárik de Souza)

fonte: Clique Music


1. Waltz for Phil
2. Arroio (Creek)
3. Waltzing
4. Onix
5. Balada para Nadia - c/ Nivaldo Ornelas
6. Blues for Mr. Saltzman - c/ Ricardo Silveira
7. Tema pro Einhorn


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Nico Assumpção, Nelson Faria & Lincoln Cheib - Três



Pouco antes de falecer em janeiro de 2001, o baixista
Nico Assumpção juntou-se ao guitarrista Nelson Faria e ao
baterista Lincoln Cheib para gravar o álbum independente "Três".
Além de composições de Assumpção, Cheib e Faria há as releituras
instrumentais de "Eu Sei Que Vou Te Amar" de Tom Jobim e
Vinícius de Moraes, e de "Vera Cruz" de Márcio Borges e
Milton Nascimento. Um grande disco do jazz brasileiro.

fonte: Blogcatalog

Músicos:
Nico Assumpção - Baixo
Nelson Faria - Guitarra
Lincoln Cheib - Bateria

Faixas:
1. Eu sei que vou te amar
2. Paca tatu, cotia não
3. Ce sa ce sons pas savas
4. Cor de Rosa
5. Los Turcos
6. Sacopã
7. Juliana
8. Vera Cruz

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quarta-feira, 29 de abril de 2009

Ron Carter - Spanish Blues (1974)




Ron Carter é um dos mais admirados e respeitados contrabaixistas da atualidade. De acordo com os sítios da gravadora Blue Note e dele próprio, Carter figurou em mais de 3000 gravações (!) como sideman (acompanhante), além de gravar mais de 50 álbuns como líder. Começou a carreira tocando no quinteto de Chico Hamilton. Tocou no quinteto de Miles Davis de 1963 a 1968, na notável formação “moderna” que incluía também o pianista Herbie Hancock, o baterista Tony Williams e o saxofonista George Coleman (substituído depois por Wayne Shorter). A lista de grandes nomes com os quais tocou inclui Tommy Flanagan, Gil Evans, Bill Evans, Dexter Gordon, Wes Montgomery, Eric Dolphy, Don Ellis, Cannonball Adderley, Mal Waldron, Thelonious Monk, George Benson, Sonny Rollins, McCoy Tyner, Freddie Hubbard, Cedar Walton, Jim Hall, George Duke, Lena Horne e Aretha Franklin.
Dono de uma vasta cultura musical, o versátil Carter trabalhou dentro de variados estilos musicais: jazz-rock, experimentos em música erudita de câmara, jazz mainstream, música de influência brasileira, etc. Em todos esses gêneros, e com as mais diferentes formações, Carter imprime sua marca: som encorpado, rico timbre “de madeira”, afinação perfeita, improvisos bem desenvolvidos, swing impecável.
Tendo começado na juventude a estudar música com o violoncelo, mesmo passando para o contrabaixo Carter não deixou de lado o apreço pela tessitura aguda dos instrumentos graves: assim, freqüentemente ele troca o contrabaixo convencional pelo contrabaixo piccolo, que toca com a mesma técnica impecável. Outro aspecto interessante é que, quando toca como líder, Carter às vezes recruta outro contrabaixista para fornecer uma base rítmica sólida enquanto ele se lança em solos mais aventurosos.
Recebeu prêmios Grammy, e também prêmios do Detroit News, da National Academy of Recording Arts and Sciences e da revista Down Beat. Graduado, mestre e doutor em música, Carter também tem uma sólida carreira como professor, educador e regente. É atualmente Distinguished Professor of Music no City College of New York. Também compôs diversas trilhas sonoras para cinema.

(V.A. Bezerra, 2001)

Fonte: site e-jazz

Este álbum foi gravado em 1974, e conta com as particiopações de Hubert Laws, Billy Cobham, Roland Hanna, Jay Berliner, Ralf MacDonald e Leon Pendarvis.


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Level 42 Live in Reading Concert Hall (2001) Áudio DVD




A banda britânica Level 42 retorna aos palcos após um hiato de seis anos neste espetáculo histórico no
Reading Concert Hall, realizado em dezembro de 2001. O grupo, tido como um expoente da new wave dos
anos 80, demonstra aqui novas facetas de seu escopo musical, incluindo pitadas de jazz-fusion e pop.
O ambiente clássico do Reading dá um toque especial ao espetáculo, totalmente dominado pela música do
Level 42, que demonstra sua total coesão na faixa instrumental "Mr. Pink", num desempenho
tecnicamente perfeito.

fonte: Incarte do DVD



Músicas:
1. Hot Water
2. Love Games
3. Sooner or Later
4. Why Are You Leaving
5. Play Me
6. You Can´t Blame Louis
7. I Want Eyes
8. Sunbed Song
9. Floating Life
10. Sleepwalkers
11. Mr. Pink
12. Sun Goes Down/Something About You/ All Over You
13. Foundation & Empire


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quinta-feira, 16 de abril de 2009

João Bosco, Ivan Lins & Gonzalo Rubalcaba - Um Show de MPB (2000)



O foco principal aqui não é o contrabaixo, mas não podia deixar de
disponibilizar o áudio deste grande encontro, mesmo porque conta com a
participação do mestre Nico em algumas faixas com João Bosco.
Leia o texto a seguir para mais informações sobre o evento.
Tudo começou em fevereiro de 2000, na edição inaugural do
Encontro Internacional de MPB, na cidade de Ilhabela, litoral paulista.
A sintonia entre a dupla brasileira Ivan Lins e João Bosco com o piano do
cubano Gonzalo Rubalcaba foi instantânea. Tanto é que os três acabaram por
realizar uma breve turnê pelo país, que incluiu cidades como São Paulo,
Porto Alegre, Florianópolis e Brasília. Estava previsto, inclusive, o lançamento
em CD do repertório que apresentaram nos shows - que, infelizmente,
acabou não acontecendo. O show foi realizado em São Paulo, na casa de
espetáculos Tom Brasil Brasil, em junho de 2000. Entre as canções
apresentadas, estão Ronco da Cuíca e Linha de Passe (de João Bosco e Aldir Blanc) e
Dinorah e Madalena (de Ivan Lins e Victor Martins).



- O Ronco da Cuica
- Dinorah
- Amor e Paz
- Lembra de mim
- Começar De Novo
- Caravan
- Águas de Março
- Senhora do Amazonas
- Corsário
- Incompatibilidade De Gênios
- Madalena
- Linha De Passe

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Yves Carbonne - Seven Waves (2007)



Baixista françês, toca um baixo de 10 cordas. Veja seus videos no YouTube ou visite seu site:
http://www.yvescarbonne.com

Musicos:
Yves Catbonne - all basses
Guillaume Eyango - vocals
Michael Manring - fretless bass guitar
Laurent Maur - harmonica
Roger Biwandu - drums
Anthony Breyer - drums


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terça-feira, 14 de abril de 2009

Celso Pixinga Ao Vivo no Café Piu-Piu (2005)



"A troca da guitarra pelo baixo foi a coisa mais importante da minha vida musical". É com essa frase que Celso Pixinga define sua história musical. Considerado o maior baixista do Brasil e um dos melhores do mundo, dos 6 aos 13 anos estudou piano erudito e depois guitarra. Ao completar 28 anos de idade, optou por tocar baixo, por indicação do cantor Eduardo Araújo. Autodidata, Pixinga apenas estudou leitura com o mestre Gabriel Balis e improvisação com Mozart Mello.

fonte: Wikipédia

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_Ao_Vivo_no_Sesc_Paulista__2005_.rar


obs: No link está "SESC Paulista", mas é o show do Café Piu-Piu mesmo. Peço desculpas.
Abraços e Paz.
MKaryki

Nico Assumpção - Nico Assumpção (1981)



Um dos baixistas de maior destaque no cenário da MPB nos anos 80 e 90, o paulista Nico (Antônio Álvaro Assumpção Neto) era filho de um industrial que tocava baixo acústico amadoramente. Ainda assim, começou tocando violão, e teve aulas com o violonista Paulinho Nogueira. Mais tarde, fã de rock, passou a tocar baixo para tapar um buraco em uma banda da escola. Interessou-se pelo instrumento e passou a tocá-lo sistematicamente, até que nos anos 70, aos 17 anos, foi estudar harmonia e orquestração nos Estados Unidos, na Universidade da Califórnia. De volta ao Brasil, teve aulas com Amilton Godoy, do Zimbo Trio, e profissionalizou-se, tocando em casas noturnas, gravações e jingles comerciais. Mas o mercado brasileiro, difícil para a música instrumental, o fez voltar aos EUA em 1976, onde tocou ao lado de Wayne Shorter, Pat Metheny, Sadao Watanabe, Don Salvador, Charlie Rouse e outros. De volta ao Brasil em 81, lançou o primeiro disco nacional solo de um baixista, o independente "Nico Assumpção", e com isso contribuiu para solidificar o caráter de solista do seu instrumento. Também foi um dos pioneiros na utilização do baixo elétrico fretless de 5 e 6 cordas no Brasil. Em 1982 Nico mudou-se para o Rio de Janeiro, e tornou-se um dos mais requisitados pelos maiores nomes da MPB, tanto para shows quanto para estúdio. Entre outros, Nico acompanhou Milton Nascimento, Caetano Veloso, Gilberto Gil, João Bosco, Maria Bethânia, Edu Lobo, César Camargo Mariano e Toninho Horta. Participou do Free Jazz Festival de 1988 e tocava com freqüência ao lado de outros músicos, como Luiz Avellar, Wauke Wakabaiashi, Marco Pereira e outros.

fonte: www.cliquemusic.com.br/artistas/nico-assumpcao.asp

Este vinil de 1981 é o primeiro álbum lançado pelo Nico, conforme citado.

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domingo, 12 de abril de 2009

Jaquedu - Ney Conceição & Robertinho Silva (2000)



Ney Conceição
, ao longo de sua carreira, atuou em shows e gravações com diversos artistas como João Donato, Gilson Peranzzetta, Altamiro Carrilho, Maurício Einhorn, Markos Resende, Wilson Meirelles, Jane Duboc, Daniel Gonzaga, Augusto Martins, Claudio Nucci, João Nogueira, Elza Soares e Zé Kéti, entre outros. Apresentou-se no exterior, acompanhando artistas como Sebastião Tapajós (Argentina e Espanha), Cláudio Dauelsberg (Portugal, Suécia e Suíça) e Robertinho Silva (EUA). Em 2000, lançou, com Robertinho Silva, o CD Jaquedu, contendo, entre outras músicas, suas composições "Levada baiana" e a faixa-título, ambas com Robertinho Silva, "Marco zero" (c/ Sebastião Tapajós) e "Mônica". Em 2002, participou, com Sebastião Tapajós, do projeto "Caindo no Choro", do Clube do Choro de Brasília

Robertinho Silva iniciou sua carreira nos anos de 1960, como baterista de vários conjuntos, destacando-se o grupo Flamingo, do qual se desligou em 1962. Em 1964, participou pela primeira vez de uma gravação, em LP de Cauby Peixoto lançado pela RCA. Atuou, de 1969 a 1972, como baterista e percussionista, em shows de Milton Nascimento, Taiguara, Gal Costa, Roberto Carlos, Marcos Valle e Gilberto Gil, entre outros. Fez parte do grupo Som Imaginário de 1970 a 1974. Gravou com Egberto Gismonti e com o hepteto de Paulo Moura. Participou do Midem em Cannes (França), em 1973, e do Festival de Jazz de Montreux (Suíça), no ano seguinte. De 1974 a 1978, morou nos Estados Unidos, onde acompanhou Airto Moreira, Egberto Gismonti, Flora Purim, Milton Nascimento, Moacir Santos, Wayne Shorter, Carl Tjader, Peggy Lee, Shelly Manny, Sarah Vaughan, George Duke, Ron Carter e Egberto Gismonti. Em 1981, lançou seu primeiro LP solo, pela série MPB-C (Música Popular Brasileira Contemporânea), que contou com a participação de Raul de Souza e Egberto Gismonti. No ano seguinte, gravou, com Mauro Senise, o LP "Alquimia". Em 1984, lançou o LP "Bateria". No ano seguinte, gravou, com Luiz Eça e Luiz Alves, o LP "Triângulo". Lançou, ainda, os discos "Bodas de prata", "Speak no evil" e "Shot on goal". Este último contou com a participação de Mauro Senise (flauta e sax), José Roberto Bertrami (piano e sintetizador), Luis Alves (contrabaixo), Dario Galante (teclados), Luizão Paiva (teclados), João Batista (baixo elétrico), Arismar (baixo elétrico), Zé Nogueira (sax), Túlio Mourão (teclados), Nivaldo Ornelas (sax), Hugo Fattoruso (piano e sintetizador), Renan Penedo (guitarra), João Batista (baixo elétrico), Fernando Moraes (teclados), Ademir Candido (guitarra), Arthur Maia (baixo elétrico), Sidinho Moreira (percussão), além de seus filhos Ronaldo Silva (percussão) e Wanderlei Silva (percussão). Em 1997, fundou o Centro de Percussão Alternativo Robertinho Silva, localizado no Rio de Janeiro. Em 2000, lançou, com Ney Conceição, o CD Jaquedu.

fonte: Dicionário Cravo Albin de Música Brasileira

Um presente para o meu amigo batera, Gláucio Guimarães.
Ombu Zifio!!!

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